quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nota vermelha

Minha vida escolar tem sido excelente como fonte de inspiração, estamos em semana de provas, momento perfeito para alguns absurdos.
Cada dia mais, eu vejo como um sistema de apostilas é capaz de deixar o aluno dependente, alguns não sabem responder nada que não esteja nos cadernos, mesmo que o assunto seja constante no cotidiano, e discutido em todos os meios de comunicação.
O sistema de ensino é massante, e disso eu não tenho dúvidas, algumas matérias parecem que só servem como método de tortura, ou para serem ensinadas e nunca usadas, quanto mais chato for o assunto, mais difícil é para aprender.Mas algumas coisas são óbvias demais, não precisam de fórmulas ou regras, deveriam ser de conhecimento geral, não que todos necessitem ser mestres em assuntos como aquecimento global, excassez de água, violência e outros temas que se repetem diariamente, mas deveriam saber o suficiente para não se enrolar em uma questão de prova, onde o professor procura o geral, e não uma longa explicação cheia de nomes e datas.
A verdade é que uma bela maioria não esta ligando para qualquer um desses temas, e querem apenas passar de ano, como se esse fosse o único objetivo de aprendermos sobre esses assuntos.Não digo que nós devemos passar o dia enterrado em livros, mas devemos estar ligados no mundo que é de todos nós.

Salete Corrêa Amancio

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ser diferente é igual!

Uma das muitas coisas que eu não entendo é como algo se torna "moda", como um simples objeto pode ser desconhecido hoje, e estar sendo usado por um monte de gente amanhã.Pra quem ainda está na escola como eu, observar isso é fácil, eu fico assustada em ver como as coisas surgem do nada, uma pulseirinha de silicone, óculos coloridos, lenços para pescoço e cabeça e etc.
Mas o mais interessante nessa história é o esforço que algumas dessas pessoas fazem para estar na moda e ser diferente, mas acabam usando a mesmas coisas que a maioria também está, ficam então todos iguais, e quem não está na moda é que se torna diferente.
Eu, particularmente, prefiro usar o que eu gosto, estando ou não na moda, sem me esforçar pra ser diferente de todos ou parecer moderna, e gosto de quem também pensa assim, são essas pessoas que fazem o mundo ser mais divertido, afinal as diferenças são fundamentais pra deixar a vida mais colorida, legal mesmo é andar nas ruas e ver pessoas se cruzando, cada um do seu jeito, seu estlo.
Agora, se você é do grupo que prefere as modas, tudo bem, viva a liberdade de expressão, mas pense bem se vale a pena gastar dinheiro só pra estar por dentro das novidades, se aquilo não mostra quem você é de verdade.E se você perdeu a ultima modinha relâmpago, não se desespere, essa já está acabando, e semana que vem tem mais.

Salete Corrêa Amancio

Por essas e outras, ainda sou fã do papel e lápis.

Cinco + Cinco são dez, não preciso de ajuda alguma para resolver. Agora, para calcular ( 324/2 +2.10³) - 543/67 é preciso no mínimo um pouco de paciência, ou a ajuda de uma calculadora.
Ai está o dilema... usar um tempo que, na teoria, é precioso, ou deixar que um simples computador resolva para facilitar tudo?
Sabe, as vezes (na verdade sempre) é muito mais fácil entregar essa tão impossível missão nas mãos da pequena maquininha do que usar de seus próprios neurônios pra poder tentar resolver alguma coisa.
Mas como sempre, tudo tem seu outro lado.
Quando usamos a pequena máquina, apenas treinamos nossos dedos a digitar naqueles tão despadronizados micro teclados. Já quando usamos nossa mente pra tentar resolver alguma coisa, vamos além daquela simples mensagem de "MEXER DEDOS" e passamos a usufruir daquilo que chamamos de inteligência.

E é sempre bom lembrar que, se ninguém souber como se calcula, num futuro próximo ninguém poderá corrigir a pequena maquininha, então estaremos todos condicionados ao resultado que o computador nos der.

No dia a dia nada é diferente. Quando nos deparamos com algum conflito simples, um probleminha qualquer, sempre conseguimos passar numa boa, com nossa experiência.
O problema é quando a magnetude da situação é maior. Nesse caso temos duas saídas. Desistir (que é sempre o caminho mais fácil) ou tentar crescer errando.

Toda pessoa SEMPRE fala, mas ninguém nunca pratica. ERRAR É HUMANO e ponto final. Quandoo erramos, crescemos, e fazems com que essas situações tão problemáticas, tão assustadoras, acabem caindo na simples tarefa, como o cinco mais cinco... e nós estaremos condicionados a aceitar que, nessas situações, a melhor saída é sempre chegar ao grande e belo Dez.

Guilherme Assunção de Freitas

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Complexidade Simplória

A complexidade do simples varia de ser para ser. Existem aqueles que apenas acham que o simples é simples, e ponto. Esses se tornaram professores, químicos, físicos, matemáticos...
Existem aqueles que se aprofundam demais na complexidade dos simples... esses sim serão administradores, coordenadores, empresários...
E por fim, existem aqueles que acham que o simples é simples, mas não deixa de ser uma maneira de se pensar. Acham que tudo aquilo que é simples, tem os dois lados, a fraqueza e a beleza, e que tudo nessa vida é simples.
Esses serão jornalistas, colunistas, ou escritores.
A maior beleza está na complexidade das coisas simples, simples como a paz, a flor, o dia, a noite e a vida.
Não vale a pena complicar uma coisa simples
Mas também não vale a pena ignorá-la.

Guilherme Assunção de Freitas

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sonho de Esperança

Texto reflexivo sobre o trabalho de crianças em carvoarias:

Não era de se esperar outra coisa de um país capitalista, que não liga para os principais problemas e só faz o que lhe for benéfico.
Crianças nascem com a alma pura, imaginando um futuro repleto de felicidade, em ter um bom trabalho, uma bela casa onde possam ter segurança e fartura.Porém muitos logo desistem dos seus sonhos, pois crianças que já cresceram, enriquecem desenvolvendo a cruel arte de transformar novas crianças em precoces adultos.
A nossa vida em si, não é como imaginamos, casando com príncipes ou vivendo em palácios, ao comparar com aqueles que nada tem, nem um belo prato para alimentar-se, vivemos o que eles sonham.

Bruna Amélia Ribeiro

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Não pense que a cabeça aguenta se você parar"

Pois é Gui, eu concordo.É incontrolável, eu sinto e pronto, não posso fazer nada, que me perdoe meu pai que enlouquece por eu tomar a frente das coisas e detesta quando alguem diz que tenho perfil de líder, que me perdoe as pessoas que se incomodam com o que eu falo, pois elas existem e nós sabemos, sem precisar de nomes.
Acreditar na mudança como disse você, já não é uma escolha, é minha necessidade, é a maneira de não parar, de seguir em frente, pra fazer valer de verdade.
E saudades de quando criança?Claro, em cada aula cheia de fórmulas e calculos gigantescos, em cada segundo que penso no futuro, e tenho medo...Mas aí eu lembro daquelha velha lição que diz que o que foi não volta, e o amanhã ainda virá ( obvio né, mas tantas vezes nós nos esquecemos disso), então eu tô aqui hoje, sem querer esperar, e escrevendo pra não esquecer do antigo professor que dizia que 2+2 é sempre será 4, e do novo professor que ensina que nem tudo a nossa volta é assim tão...Imutável.

Salete Corrêa Amancio

Força vital

Até agora pouco, sempre tinha em mente a mesma vontade... Vontade de voltar no tempo e poder estancar nos primeiros anos da educação fundamental, fazendo contas como 2+2 e treinando meu cérebro pra aceitar que sempre daria 4. Até agora pouco, imaginava que vida de criança é sempre mais fácil, divertida, e boa... Criança não presta vestibular, criança não liga para política, criança não opina em decisões importantes, criança não se preocupa com aquilo que mais apavora os adultos.
Era exatamente nesse ponto que eu errara.
Minha vida depende disso. Se continuo aqui e agora, é porque existe uma pequena força dentro de mim que me mantém vivo para qualquer problema que preciso e precisarei enfrentar.
Força essa que me faz querer gritar para os quatro ventos aquilo que estou pensando e aquilo que quero fazer.
Força que me faz querer desabafar pra todo mundo aquilo de mais lindo e mais triste que tenho dentro de mim.
Força que me faz bater constantemente na mesma tecla |MUDANÇA| sem descanso.
Força que me faz ter esperança num futuro melhor para minha amada pátria.
Força que se mantém na infantil e absurda crença de que algum dia a humanidade possa abrir os olhos para aquilo que está fazendo contra si e contra o mundo.
Força que não me deixa cair e nem me abalar, que me restaura e me afoga nessa confusão.
Aí então vejo algum resquício de solidariedade, amor, ou então lealdade, e essa força cresce e se multiplica, fazendo minha esperança se estender ainda mais.
E enquanto essa força continuar dentro de mim, não poderei me calar.
Nem que eu queira.

Guilherme Assunção de Freitas

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jovem, o grande patrimonio nacional.

Sempre me perguntam "o que você quer ser quando crescer?"... fico imaginando o por que de nunca me perguntarem "o que você é agora?".
A sociedade sempre preza, tanto na escola quanto em casa, que devemos estudar muito para entrar em uma boa faculdade e sermos bem sucedidos em nossas vidas. É nesse ponto que eu discordo.
Todo jovem deveria ter o direito de ser estimulado para participar de Campanhas, eleições, plebiscitos, mas o que vemos é uma realidade muito distante.
Já houve, algum dia, alguma campanha efetiva que dissesse: "Jovens, tirem seu titulo de eleitor aos 16 anos! Sua opinião pode mudar o país"?
Não.
O jovem é treinado pra ter um olhar supérfluo sobre aquilo que chamamos de política, o que, ao meu ver, deveria ser condenado por todas as culturas.
Todo jovem tem dentro de si uma chama, por menor que seja, ansiando por esse sentimento de estabilidade política. Alguns escolhem mantê-la trancafiada, e outros decidem que se querem queimar todo o corpo e mente.
E eu anseio por ser queimado todos e todos os dias de minha existência.

Guilherme Assunção de Freitas.

Apesar dos pesares ainda me orgulho de ser brasileira!

Eu costumava pensar se tiraria meu título de eleitor com 16 anos,
aí decidi esperar pra ver se eu me consideraria pronta na época,
mas desisti,a época esta chegando e eu percebi que eu nunca vou
estar pronta, que escolher alguém pra governar esse país jamais
será fácil, nós nunca teremos certeza de que alguém será bom o
suficiente.
Então eu vou tirar sim, melhor errar, do que não participar, pelo
menos votando eu vou poder dizer que tentei.E não ter certeza do
certo, não quer dizer que eu não vá tentar me aproximar dele, vou
dar meu voto depois de muita análise, vou votar naquele que no
momento eu considerar o melhor, votar em partidos pequenos se assim
eu achar correto, não vou ignorá-los por achar que não podem vencer,
não quero entrar nessa queda de braço entre os grandes partidos.
Vou votar por mim, pelo país e por essa ideia insistente e maluca
de acreditar em um futuro melhor.

Salete Corrêa Amancio

Nada mais que o primeiro passo.

Começando, mas começando pra dizer o que? Que dois adolescentes,
recrutaram mais uma e decidiram abrir um blog pra falar de tudo
que lhes vier a cabeça?Sim, essa é a melhor maneira, é isso mesmo,
pra colocar pra fora o que estiver rasgando por dentro, três jovens
cabeças que estão longe de serem iguais, Bruna, Guilherme e Salete,
que não estão aqui pra concordar um com outro, mas pra dizer o que
pensam, não sendo donos da verdade absoluta, concordando e discordando,
tendo e mudando de ideia.
Para quem conhce um pouquinho de Legião Urbana, logo vai perceber a
influencia, já lá em cima no nome, mas é isso mesmo, falar de tudo,
mas principalmente de política, da vida, do mais lindo e mais nojento
nisso tudo, e pra tentar mudar, se for possível.
Pois acreditamos, por ingenuidade talvez, mas principalmente por necessidade,
pois se não pudermos acreditar numa situação melhor que essa que está aí, nada
que for feito, valerá a pena.